O meu corpo é para reconhecer o teu
E cabes em mim como a perfeição no rosto do recém-nascido
E não cabo em mim de felicidade
E a felicidade é respirar-te
E a felicidade és tu
Como a inocência de um beijo roubado
Hoje,
Compreendo as formas do corpo que tantas vezes rejeitei no espelho
Entendo a textura da minha pele
E o meu lado desastrado
E o sorriso desajeitado
Compreendo até os dois pés esquerdos:
Eu existo para te encaixar como a última peça do puzzle
E tu és o príncipe da cavalgaria solitária destinada a assaltar o meu reino
E no lugar de um dragão
Estavam as imperfeições que vieste destruir
Para me fazeres perfeita aos teus olhos
Que são apenas a luz que o sol esqueceu na terra
Venceste tudo
Conquistaste cada centímetro inexplorado
Cada fôlego acelerado
Conquistaste a beleza que não conhecia em mim
E agora o meu reino és tu
Quero-te
Vem, faz conchinha comigo que aqui o tempo não chega
Vamos multiplicar a perfeição
Aconchega-te no meu peito que existe para te receber
E dá-me um beijo
Sacia-me a paixão
Que para te amar a eternidade é pouco
Pertenço-te
Só porque estava escrito no meu corpo
Antes de eu existir.
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